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Foto do escritorPadre Carlos Alberto Contieri, SJ

Liturgia Diária 12/05

Dia 12 - sexta-feira: At 15,22-31; Sl 56(57); Jo 15,12-17.

Esta segunda parte do discurso parabólico da videira (vv.11-17) é uma meditação sobre o amor tipicamente cristão. O amor fraterno é exigência primordial da vida em Cristo. O texto do evangelho de hoje é enquadrado pelo tema principal dessa parte do discurso: o amor fraterno (vv.12.17). Na origem do amor do Filho pelos discípulos está o amor de Deus pelo Filho. O Filho é portador do amor do Pai e, pela sua vida, inclusive a sua vida entregue, ele o manifesta a todo o mundo. O amor é exigência e condição de uma vida cristã autêntica, sem hipocrisias. A medida do amor fraterno é a medida do amor de Jesus pelos seus discípulos. No seu amor pelos seus, ele deu a sua própria vida (cf. Jo 13,1). Os “amigos” de Jesus são, além dos discípulos, o leitor do evangelho, nós todos por quem o Senhor entregou a sua vida e revelou a verdadeira face do Pai. Os relatos de vocação do Doze, nos quatro evangelhos, mostram que a iniciativa do chamado é Jesus (v.16; cf. Mc 1,16-20; 3,13-19; Jo 6,70). Para poder produzir fruto do amor fraterno, os que são escolhidos devem partir, aceitar serem enviados pelo Senhor a serem testemunhas do seu amor. Nesse sentido, toda a comunidade cristã é missionária.

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